Quando o som do silêncio
Dedilha suas notas de prata,
Seguem num doce valseio
As borboletas-monarcas.
Sons de um canto mudo,
Mais que um simples bailado,
No palco do campo ou jardim,
Dança um corpo alado...
O corpo tênue, as asas abertas,
A valsa certa pra vento ou brisa...
Na dança etérea de quem flutua,
Bruxos passos da bailarina...
O sol desenha longas sombras sobre as flores,
E o silêncio fala ,de amores, que não se pode descrever.
Quem olha tenta entender, o valsear da bailarina,
E os olhos guardam nas retinas um resto de bem querer.
O valseado segue eternamente,
Mas quem ama consegue entender!
A valsa das borboletas, nas mudas notas,
Pelos ares a se estender.
Caco de Paula.
15/10/2010
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